"Uma Nova política de pensamento?"

Author: Acta Histórica /

A obra de Ignacio Ramonet traduz a evolução da comunicação passando por todas a mídias.


“Tirania da Comunicação” trata do poder que a imprensa tem nas mãos, das responsabilidades e compromisso com os cidadãos, explica a evolução, as mudanças da mídia, e como a tecnologia impulsionou as mudanças no setor informativo, como esse setor se tornou desacreditado e porque, é um livro fundamental para compreendermos a mídia atual.

Sem credibilidade, tudo se tornou comercializável, “deu-se credibilidade de que informação – não importa que informação – sempre é simplificável, redutível, capaz de converter-se em espetáculo de massa e decompor-se num certo numero de segmentos emoções”, de certo que todos têm o direito a informação e que a simplificação da mesma faz parte do processo de divulgação, contudo em dados momentos mimetismo midiático confunde todos os suportes, e precipita a mídia a cobrir tudo sobre o acontecimento (seja ele qual for) sob o pretexto de que outros meios lhe darão importância, uma mídia influencia a outra e de repente temos: uma super importância sobre um fato, uma sociedade confusa sobre o que se passa e emocionalmente envolvida.

A imprensa tem nas mãos um grande poder, que como qualquer outro é muito fácil sair do controle, quando essa capacidade de influência se tornou visível, o poder começou a ser concentrado porem deter o poder sobre os meios de comunicação não necessariamente domina as mentes e as escolhas do público.

Especula-se pelo futuro do jornalismo, e do jornalista, que não será instinto, muito menos a profissão. É indispensável à função que a mídia cumpre na sociedade, não há democracia sem a circulação livre de informação, mas qual será o futuro, as formas de fazer jornalismo? Atua de acordo com o momento histórico que a sociedade vivencia. Atualmente, estamos na era da tecnologia.

Tecnologia e Comunicação

Author: Acta Histórica /

A comunicação humana se desenvolve em diversos campos de diferentes naturezas, os quais podemos destacar dois pontos distintos: a comunicação em pequena escala, a comunicação em grande escala ou comunicação em "massa". Em ambos os casos, o Ser Humano passou a utilizar utensílios queauxiliam e potencializam o processo de produção, envio e recepção das mensagens. A tecnologia passou a fazer parte da comunicação humana, assim como e participar da maioria das atividades desenvolvidas pela humanidade ao longo do seu desenvolvimento.

A tecnologia há muito tempo se apresenta como uma ferramenta fundamental para os incrementos de eficiência e produtividade junto das organizações que a sabem colocar em prática. Mas este caminho é evolutivo e as necessidades de hoje já não correspondem às necessidades de amanhã.

No nosso setor, a tecnologia ainda é vista como uma ferramenta meramente de suporte (necessária, mas não crítica) em vez de ser potenciada como fator de diferenciação.

Podemos citar os meios de comunicação de massa mais comuns, que são: Televisão, Rádio, Jornal, Revistas, Internet.Todos eles têm como principal função informar, educar e entreter de diferentes formas, com conteúdos selecionados e desenvolvidos para seus determinados públicos.

Os meios de comunicação de massa podem ser usados tanto para fornecer informações úteis e importantes para a população, como para alienar, determinar um modo de pensar, induzindo certos comportamentos e aquisição de certos produtos, por exemplo.Cabe aos orgãos responsáveis fiscalizarem que tipo de informação esta sendo veículada por esses meios, como ao receptor das informações ter criticidade para selecionar e internalizar as informações que considerar úteis para si, denunciado os abusos aos orgãos competentes.

A tecnologia há muito tempo se apresenta como uma ferramenta fundamental para os incrementos de eficiência e produtividade junto das organizações que a sabem colocar em prática. Mas este caminho é evolutivo e as necessidades de hoje já não correspondem às necessidades de amanhã.

Cultura para todos os gostos e estilos

Author: Acta Histórica / Marcadores:

Nos dia dois e três de maio ocorreu a Virada Cultural: 4 milhões de pessoas circulando pelas ruas de São Paulo se misturando à arte, sujeira e inovações. De início, aparentava ser mais um evento patrocinado pelo governo. Mas ao decorrer das 24 horas, as iluminações aparentavam ficar mais fortes, o número de atrações se acumulavam junto ao público que via de perto a cidade paulistana exibir shows e novidades.



O show do grupo americano Mass Ensemble,começa junto com o evento ás 18hrs. Apresentação no Teatro Municipal, a atração maior era a harpa colocada da cúpula do teatro até a Praça Ramos, se apresentaram cinco vezes no evento. Ao mesmo tempo, no Barão de Itapetininga, o grupo de arte itinerante de Belo Horizonte montou uma exposição de artes plásticas com quadros, esculturas, materiais ecológicos e tampinhas de garrafas pet que foram jogadas pelo chão, proporcionando uma ligação do público com a arte, a idéia veio de Fernanda Canto, artista plástica.



As apresentações do samba-rock repercutiram uma enorme concentração de pessoas, quase impossível de andar. Mesmo assim, a platéia interagia com a dança e apreciava o evento. O que mais chamava atenção eram os espectadores que não limitavam em ver apenas um estilo, tentavam presenciar todas as apresentações. No Largo Santa Efigênia o show de Iara Rennó era o mais tranquilo, comparado as demais atrações.


Ao chegar no palco "Toca Raul!", o clima mudou completamente. Lotado, próximo a estação da luz, Raul Seixas talvez foi homenageado da melhor forma possível. Telões foram colocados na avenida que se preenchia de barracas comerciais, carros, pessoas, câmeras e emissoras televisivas. Uma alegria enorme a cada música que era tocada, a platéia vibrava ao ver os artistas relembrando os sucessos do compositor.

O Anhagabaú foi o palco das danças. Apesar de belo espetáculo, muitos foram prejudicados por não conseguirem ver ao espetáculo, pela aglomeração e o palco mal colocado, talvez, se apresentado no teatro o resultado fosse melhor ainda. Próximo ao palco, no Viaduto do Chá, alguns praticavam rapel, descendo onde pela madrugada foi a apresentação com caminhões e jogos de luzes.

Na República, foi durante a noite a discotecagem dos DJ’s da casa noturna Outs, quando não ocorriam shows estrondosos. Pessoas subiam nas árvores só para conseguir ver Velhas Virgens. Durante a manhã, parecia ter amenizado o local, quando as 6:40 começou Matanza, que superlotou novamente a "praça do rock". Óculos escuros e blusas de inverno eram os figurinos do amanhecer na cidade de São Paulo.




O evento foi grandioso, atendeu todas as culturas. O problema mais apontado foi a falta de higiene dos participantes: poucos sanitários públicos que resultou em um odor forte (mais do que o costume) pelos becos, ruas, viadutos. O valor exagerado dos alimentos (para se ter uma noção haviam barracas que cobravam pelo refrigerante R$4,00) também foi assustador.